Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Previsto para ser aberto na sexta-feira, o edital para a contratação de uma empresa que preste os serviços de videomonitoramento em Santa Maria foi suspenso momentaneamente. O comunicado feito pela prefeitura se deu ainda na noite da quinta-feira. A situação, que é comum em muitos editais, deve ser ajustada em até 10 dias, conforme o chefe da Casa Civil, Guilherme Cortez. Foram, ao todo, quatro questionamentos de empresas.
Basicamente, elas pedem um detalhamento maior de alguns serviços e, outras, trazem indagações técnicas, inclusive, quanto à modalidade da licitação (que é de pregão eletrônico). Cortez diz que aguardava que aparecessem questionamentos técnicos em decorrência da complexidade da licitação e, também, em função da cifra que envolve a contratação desse tipo de serviço (serão quase R$ 6 milhões/ano) para manter 691 câmeras em funcionamento:
- Já prevíamos esses questionamentos. Até porque se trata de um processo inovador e, até então, não se teve algo nem perto disso por parte do poder público. Queremos total transparência e um sistema que funcione. Agora, após sanadas as dúvidas, o edital deve ser colocado na rua em até 10 dias.
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Uma das empresas questionou o porquê de se escolher a modalidade de pregão eletrônico, já que, no entendimento dela, a contratação deveria se dar por meio de concorrência.
Outra empresa questiona se as demandas acerca do videomonitoramento não deveriam ser enquadradas como "serviço de engenharia", em vez de "serviço comum", como consta. Dúvidas e questionamentos previsíveis e que já eram esperadas, assegura Cortez. Ao todo, quatro interessados se apresentaram ao certame: a Kopp (Vera Cruz), Vigillare (Santa Maria), Consuma Comercial (PE) e uma pessoa física de Santa Maria.
PROMESSA
Ainda neste mês, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) anunciou a realização da licitação para o sistema de videomonitoramento. Além das 691 câmeras, estão previstas a instalação de câmeras em prédios públicos e vias estratégicas, onda verde e central integrada de monitoramento. A demanda é uma promessa de campanha do então candidato tucano à prefeitura.
Desde o começo da administração, o Executivo chegou a sinalizar com prazos para viabilizar o cercamento eletrônico, o que acabou não se confirmando. Agora, a promessa é colocar o projeto em pé.